Na última quinta-feira, 8, quatro profissionais que atuam em Erebango se uniram a mais de 150 servidores da região para celebrar a conclusão do primeiro módulo da Escola de Educação e Gestão da Associação de Municípios do Alto Uruguai (Amau), denominado “Autismo e suas especificidades – Acolhendo e Incluindo”. A cerimônia foi realizada no Auditório do Prédio 8 da URI – Campus Erechim, instituição parceira da iniciativa.
A professora erebanguense, Ivanilde Severo Brustolin, relata que na área da educação os profissionais se deparam, a cada dia, com novos desafios e é preciso estar preparado para lidar com toda a diversidade que se apresenta em sala de aula. “Precisamos envolver e incluir a todos, preparando-os para que se tornem independentes e se sintam parte integrante da sociedade. Nesse sentido as formações são necessárias e importantes para que nosso trabalho se enriqueça e atenda às necessidades de cada criança /estudante”, destaca a educadora ao acrescentar que, ao todo, foram seis aulas com seis horas de duração cada uma. “Um curso intenso de muita aprendizagem e conhecimento que nos oportunizou a reflexão sobre a nossa prática pedagógica e a busca por novas alternativas de intervenção no processo educativo”, afirma.
Ivanilde esteve acompanhada das professoras Maria Cristina Beluca, da Escola Municipal de Educação Infantil Vó Alma; Renata J. Albuquerque, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Onze de Abril; e a psicóloga da rede municipal, Aline Marcon da Silva Braciak.
Na oportunidade, os certificados foram entregues pelo presidente da Amau, o prefeito de Getúlio Vargas, Mauricio Soligo. “Com certeza, vocês farão a diferença na vida de muitas pessoas e se tornarão referência nesta área”, disse.
Sobre o conteúdo
O curso abordou diversos pontos relacionados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), tais como: causas, quadro clínico, diagnóstico e a importância da intervenção precoce para o desenvolvimento das habilidades integrais da criança (comunicação, habilidades cognitivas, socioemocionais, entre outros aspectos).
Nesse sentido, também foi reforçada a importância do olhar atento do educador para o diagnóstico, assim como às medidas para trabalhar com as crianças, buscando interagir e estimular o desenvolvimento. Da mesma forma, é essencial fazer o encaminhamento para profissionais como neuropediatras, psicopedagogas e fonoaudiólogas, por exemplo.